quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Raio-X: Indianapolis Motor Speedway


Na sua reta final, a temporada 2008 do Mod 67 da GPL Brasil chega a um de seus maiores e mais ilustres desafios. Os motores já estão roncando, e os pilotos se preparando para a tão aguardada corrida de Indianápolis, válida pela 18ª etapa da competição.

Mais do que nunca, as altas velocidades do lendário oval norte-americano vão premiar acima de tudo a regularidade dos pilotos e um carro bem acertado. Aliás, a configuração de setup tem deixado os competidores com muitas dores de cabeça. encontrar o equilíbrio ideal para os bólidos é uma tarefa árdua.

Para andar rápido em Indianápolis os pilotos andam quase "beijando" os temidos muros de concreto

Mas, embora possua apenas quatro curvas "teoricamente fáceis", andar aqui em Indianápolis requer muita habilidade e jogo de cintura dos pilotos. As inclinações do asfalto e os já famosos e temidos muros da pista não perdoam qualquer tipo de erro de pilotagem. É necessário ter uma pilotagem suave, mas ao mesmo tempo não aliviar no acelerador para não ficar pra trás. Vamos conferir uma análise mais detalhada do traçado.

Assim que cruzam a famosa linha de chegada com os "tijolinhos", os pilotos se aproximam a quase 310 km/h para contornar a Curva 1. Aqui a qualidade do acerto do carro é colocada a prova. Como os pilotos chegam muito embalados, eles precisam tirar bastante o pé do acelerador para não perder a tangênica. Caso contrário, farão companhia ao muro logo cedo.

Logo após a primeira curva, chegamos a Curva 2. Contorná-la corretamente é mais do que essencial para tentar uma ultrapassagem na reta oposta. Então, a maioria dos carros a contornam quase de pé embaixo, saindo a mais de 250 km/h para dispararem na reta e tentarem uma eventual ultrapassagem.

Ponto de grande dificuldade, a Curva 3 requer muita perícia e um carro bem acertado

Ponto crítico do traçado, a Curva 3 tem registrado o maior índice de acidentes nos treinos livres. A rápida desaceleração para poder fazê-la requer um ótimo controle do carro, que tende a sair muito de frente ou de traseira, dependendo do acerto de cada piloto. Passado o grande drama da pista, chegamos finalmente a Curva 4, a última do superoval. Semelhante a Curva 2, o segrdo aqui é saber dosar a celeração e sair embalado para a reta de chegada, para completar uma alucinante volta pelos 4023 metros de pura velocidade.

Quer ter a sensação de passar perto dos muros de Indianápolis? Então curta uma volta onboard pela pista, de carona com a Lotus 49 de Raoni Frizzo:


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