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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tríplice Coroa termina em grande estilo

Olá amigos!

Mais um torneio do ano de 2009 teve fim, dessa vez foi a Tríplice Coroa, que contempla as 3 corridas mais importantes do mundo: Indianapólis, Le Mans Sarthe e Mônaco.

Tivemos 3 vencedores diferentes e muitas emoções, como John White vencendo em Indy, Raoni Frizzo brilhando na mítica pista de Le Mans e Fernando Tumushi superando as grandes dificuldades da pista de Mônaco. No geral, acabou prevalecendo a regularidade de John White, o único a pontuar nas 3 corridas.

O Blog GPL Brasil não poderia deixar passar em branco e trouxe uma entrevista com os 3 vencedores e o grande campeão, na sequência: Raoni Frizzo, Fernando Tumushi e John White.

Raoni Frizzo

Você venceu em Le Mans Sarthe, como foi a sua vitória, conte-nos:
Apesar de eu estar crente de que havia achado um bom acerto pra Ferrari em Le Mans, sabia que uma vitória seria uma missão muito difícil. Pelo fato de você não correr apenas contra seus oponentes (aliás, de altíssimo nível), mas também correr contra si mesmo. Eu lembro que no começo da corrida estávamos num grupo de 4 carros e, graças ao efeito forte do vácuo, ninguém conseguia uma vantagem razoável. A pressão era grande!

Mesmo nos momentos em que estive sozinho na pista, travei uma dura batalha contra o cansaço físico e mental. As voltas iam passando, o tempo moendo a concentração, mas felizmente consegui levar com cautela o carro até o fim. Foi sem dúvida uma das minhas vitórias mais inesquecíveis na liga, não só pelo fato de ter sido um evento de resistência, mas por ter tido a honra de duelar contra pilotos altamente regulares e correr numa pista emblemática. Foi uma experiência fantástica!

Qual o segredo de um corrida de longa duração, para você?
Acho que numa corrida desse tipo, você deve deixar um pouco de lado o quão rápido você está numa volta de qualificação. Lógico que ter um bom rendimento é importante para ser competitivo, mas o crucial é saber das suas limitações e as do carro, e manter o foco sempre. Nem sempre isso é possível e acabamos errando, eventualmente...hehehehe...mas o segredo pra isso é treinar cada vez mais, principalmente trechos longos. Acho que isso ajuda a engrandecer o piloto, tecnicamente falando.

O que você achou do evento?
Na minha opinião este foi um evento do mais alto nível possível. Particularmente, eu sou fã desse tipo de corrida de longa duração, e foi bacana ver o pessoal treinando bastante e comparecendo aos eventos. Outro ponto a ser valorizado foi a garra de todos os competidores. Até mesmo quem sofria um precoce abandono numa etapa não se abatia, e na próxima estava de novo disputando curvas com o pessoal. Eu espero que no futuro continuemos a realizar eventos assim. Todos os que participaram estão de parabéns!

Fale um pouco sobre o título do John White:
Falar que o John é um piloto excepcional seria um pleonasmo até. Mas esse título veio pra confirmar a enorme capacidade dele de ser rápido e constante, características que fazem dele um piloto completo. Sem dúvidas ele é uma referência a todos nós que estamos correndo neste espaço. Além disso, é um grande cara, o que valoriza ainda mais suas conquistas. O título dele foi extremamente merecido, pois foi o único que terminou as 3 corridas, o que prova a capacidade técnica invejável dele. Parabéns John! É sempre uma honra poder disputar com um competidor tão habilidoso!

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Fernando Tumushi

Você venceu em Mônaco, como foi a sua vitória, conte-nos:
Foi uma corrida dificil, embora tivemos poucos participantes, a batalha é mais consigo mesmo para conseguir completar as 62 passagens sem acertar os muros. Terminei como os pilotos de outrora, cheio de dores, mas feliz pelo feito realizado.

Qual o segredo de um corrida de longa duração, para você?
Não existe um segredo para provas de longa duração. A fórmula todo mundo já sabe, ter calma, concentração, preparo físico e muitas vezes sorte, muita sorte. Em um evento como esse em mônaco, o desgaste físico é alto, apesar de não termos a força G em uma simulação, mas o fato de ter de segurar um carro sem asas e com pneus finos, por 1:30h, faz com que vc sofra um bocado.

O que você achou do evento?
Esta corrida em especial, deveria ter um pouco mais de reconhecimento por parte dos integrantes da liga. É um evento diferente, onde a habilidade e os fatores que descrevi acima são postos à prova e infelizmente apenas 9 pilotos apareceram. Embora tenhamos em menos da metade da corrida, apenas 2 pilotos disputando, essa prova de toda forma, seria mais uma briga comigo mesmo do que com os outros pilotos. Por sorte em alguns momentos ganhei a corrida e o John o campeonato.

Fale um pouco sobre o título do John White:
O john é um piloto fora de série, ele não tem mais nada a provar, para que seja considerado um dos melhores pilotos em atividade em nossa liga, se não o melhor. Extremamente cauteloso, frio e inteligente, conseguiu completar todas as provas da tríplice, e todas no pódium. Com um histórico deste, não tem como não ser campeão, fez por merecer e é muito justo que o título tenha ficado com ele...

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John White

Mais uma vêz tenho o privilégio de ter sido campeão de um de nosso campeonatos da GPLBrasil, desta vez a Tríplice Coroa que foi composta de três etapas nas mais famozas pistas de todo o mundo; Indianápolis / Le Mans / Mônaco.

Nem preciso dizer que o campeonato foi extremamente difícil, mesmo sendo aparentemente simples, pois seriam apenas três corridas, mas nessas três provas corremos o equivalente a seis corridas normalmente aplicadas em nossa liga, ou seja a cada prova andávamos o equivalente a duas corridas completas com o agravante de que não havia a possibilidade de se usar o shift-r, recurso que sem a qual a margem de erro passava para praticamente zero.

Na primeira etapa em Indy, decidi usar um carro que surpreendeu a todos meus rivais, primeiro pelo desempenho dele (BRM) que já não apresentava o melhor conjunto, e segundo pelo fato de que minha classificação foi inesquecível. Durante praticamente todo o qualy, permaneci na pole-position, perdendo-a a instantes finais que entecediam a largada.
Mesmo assim, sabia que a corrida prometia grandes mudanças e oportunidades de disputas acirradas.
Antes mesmo da largada já tinha bem definida qual seria a minha tática para a prova (cautela), assim tentei comboiar o nosso hermano Fontana (excelente piloto) no primeiro quarto de prova...mas como corre sangue nas veias, ainda no início da corrida arrisquei algumas manobras realizando a ultrapassagem sobre ele, que tentava se recuperar até que conseguiu o feito.
Na verdade seu carro tinha muito mais força de que o meu, ou seja, na reta sua velocidade final era superior a minha, de modo que ele atráz de mim me incomodava muito e o inverso não era o verdadeiro...

Desse modo durante pouco antes da metade da corrida apenas o acompanhava, sem tentar nada, oque permitiu que nós dois abríssemos boa distância sobre o terceiro colocado. Mas como estava sempre ligado, na primeira oportunidade que encontrei, e aproveitando a ajuda das circunstâncias de que nós faziamos ultrapassagens sobre retardatários, realizei a manobra sobre ele, e consegui abrir pelo menos um segundo de diferença, oque para uma pista como Indianápolis é uma vantágem considerável. Com isso consegui manter o ritimo e consequentemente a distância passou a aumentar pelo fato de que ele não tinha mais a possibilidade de pegar o meu vácuo. Depois disso acho q ele teve problemas, e então depois do segundo quarto de corrida passei a economizar o equipamento para chegar ao fim da prova.

Então, para mim, o segredo de uma corrida de longa duração é se manter calmo, ficar atento as oportunidades e aproveitá-las sem correr riscos, além de poupar equipamento sempre que possível e largar com gasolina para a corrida toda.

Por isso creio que esse campeonato, por mais curto que seja, se apresenta como um dos maiores desafios que podemos encontrar em nossa liga e me sinto um verdadeiro piloto quando venci as disputas.

Em Le Mans, tive algum azar, mas ainda consegui uma boa colocação e em Mônaco, o palco da decisão, consegui andar muito forte largando na pole e como não precisava me arriscar, e nem vencer decidi não correr riscos, não que isso tenha sido o fator sinequanom para a vitória do Tumushi, acho que ele fez um excelente trabalho na corrida de Mônaco, e é claro que queria ter vencido essa, mas o título está de bom tamanho e estou muito satisfeito com isso.

Obrigado!

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É isso amigos, esperamos que tenham gostado e voltaremos com notícias sobre o final da 6ª temporada, que está pegando fogo e novidades da Liga para o ano de 2010, que são muitas, aguardem!

[]'s

terça-feira, 14 de abril de 2009

Tríplice Coroa: Clássicos do automobilismo na GPL Brasil

Indianápolis, Monaco e Le Mans. Os nomes por si só já explicam o que são esses lugares para o mundo do automobilismo. Três circuitos históricos, lendários, que farão parte neste ano de uma competição à parte na GPL Brasil.

A Tríplice Coroa será um campeonato a parte disputado, utilizando o mod 66, sejam com os carros de 2 ou 3 litros. A promessa de uma disputa intensa nestes templos do automobilismo começa dia 19/04, em Indianápolis.

E, fazendo jus aos circuitos, uma regra que visa a longa duração das provas foi criada para este campeonato: 40 minutos para classificação e 90 minutos de prova foram estabelecidos para que o vencedor possa ser definido. Além da longa duração a regularidade será essencial para um bom resultado, pois o número de shift-R foi abolido, ou seja, completa a corrida quem for um verdadeiro piloto de Grand Prix. Inteligência, concentração e muita fibra são as palavras-chave deste campeonato

Indianápolis já recebe os pilotos e seus carros para os testes pré corrida. As demais provas estão agendadas para 26/07 (Le Mans) e 13/12 (Monaco) que encerrá a temporada 2009.

Existe ainda tempo para as inscrições. Portanto quem ainda não está confirmado deve apressar-se e garantir vaga no fórum (www.gplbrasil.forumeiros.com) na sessão "Tríplice Coroa".

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Com sorte a favor, Raoni Frizzo vence em Indianápolis e segue firme na liderança


Muito equilíbrio, tensão, acidentes e um golpe de sorte. Assim foi o GP de Indianápolis, válido pela 18ª etapa da temporada 1967 da GPL Brasil. Quando tudo parecia caminhar para um retorno da Ferrari ao lugar mais alto do pódio, o poderoso motor italiano não resistiu ao esforço no circuito oval e entregou a vitória, que estava nas mãos de Dener Silveira, a Raoni Frizzo e sua Lotus-Cosworth, um conjunto que somou o sexto triunfo seguido e agora vai vendo as chances de título aumentarem ainda mais.

A qualificação rendeu uma surpresa. Mais rápido em todos os testes durante a semana, Dener Silveira foi surpreendido por uma volta voadora de Frizzo, que mostrou a força da Lotus e cravou sua 13ª pole-position na temporada. Dener partiu na segunda colocação, e o impressionante rendimento de John White colocou sua Brabham num excelente 3º posto no grid de largada. Confira a relação dos tempos da qualificação:

Pos No Driver Team Nat Time Diff Laps
1 17 Raoni Frizzo Lotus BRA 52.385s 15
2 15 Dener Silveira Ferrari BRA 52.537s 00.152s 20
3 11 John White Brabham BRA 52.902s 00.517s 12
4 3 Otavio Silveira Lotus BRA 52.976s 00.591s 18
5 6 Thiago Lemos Brabham BRA 52.998s 00.613s 14
6 8 Fernando Tumushi Lotus BRA 53.343s 00.958s 16
7 18 Alex Bacaro Ferrari BRA 53.454s 01.069s 16
8 10 Ricardo Ramos Eagle BRA 53.522s 01.137s 14
9 2 Eduardo Gaensly Brabham BRA 53.553s 01.168s 11
10 9 Tio Italo Honda BRA 54.819s 02.434s 8
11 12 Raul Costa Honda BRA 54.851s 02.466s 13
12 16 Sérgio Henrique BRM BRA 55.188s 02.803s 9
13 14 Helerson Maciel Cooper BRA 55.276s 02.891s 12
14 7 Caio Lucci Cooper BRA No time No time 0

Largada! Todos partiram com muita cautela nas primeiras curvas

Na largada, Dener partiu forte e assumiu a liderança. John White também saiu bem e assumiu a vice-liderança, mas ainda no primeiro giro da prova Raoni Frizzo o ultrapassou e conseguiu a 2ª colocação. Thiago Lemos também aproveitou a carona e pasou para 3º. Logo na primeira volta, Otávio Silveira rodou na Curva 3 e causou o primeiro acidente da prova. Ricardo Ramos não conseguiu desviar sua Eagle da Lotus rodada e bateu forte.

Após as primeiras voltas, as posições começaram a se estabelecer. Dener Silveira seguia na liderança, com Frizzo o perseguindo de perto, cerca de 1,5 segundo atrás. Um pouco mais atrás, Thiago sustentava a terceira posição, seguido de perto pelo companheiro John White. Fernando Tumushi vinha bem com a Lotus na quinta colocação. No pelotão intermediário, Alex Bacaro, da Ferrari, Eduardo Gaensly, da Brabham, e as combativas Honda de Tio Italo e Raul Costa faziam uma bonita disputa de posições.

A briga pela liderança continuava tensa volta a volta. Dener e Raoni viravam como um relógio, sempre com o piloto da Ferrari mantendo uma distância entre 1 a 2 segundos. Ora o piloto da escuderia italiana conseguia abrir um pouco de vantagem, ora o líder do campeonato reagia e chegava mais perto. O drama durou até a trigésima volta, quando na entrada da Curva 3 o propulsor Ferrari não aguentou todo o esforço que o traçado de Indianápolis exigia e explodiu, entregando a liderança de bandeja a Raoni Frizzo.

O motor ferrari de Dener Silveira explode após 30 voltas...

Após a quebra do motor, Dener nada pôde fazer para brigar pela vitória, terminando mais uma corrida na segunda colocação. Após o problema de Dener, Raoni poupou o equipamento de seu carro e seguiu firme até a linha de chegada para conquistar sua 10ª vitória na temporada e ampliar sua liderança no certame para 23 pontos sobre Otávio Silveira.

Mais uma vez Thiago Lemos e John White confirmaram a boa fase da Brabham, finalizando em 3º e 4º lugares, respectivamente. Bastante regular, Fernando Tumushi superou alguns problemas durante a prova e mais uma vez fechou o top-5. Otávio Silveira dessa vez não seguiu o ritmo dos líderes e ficou em sexto. Eduardo Gaensly sofreu com os acidentes durante a corrida e terminou em 7º. Tio Italo mais uma vez conquistou alguns pontos para a Honda com o oitavo posto. Sérgio Henrique, único representante da BRM na prova, salvou a honra do time inglês e garantiu dois pontos com a nona colocação. Fechando a zona de pontuação, Ricardo Ramos teve vários problemas e foi apenas o décimo com a Eagle. Alex Bacaro, Raul Costa e Helerson Maciel não completaram a corrida. Caio Lucci, em sua tentativa de retornar à categoria, não chegou a largar com sua Cooper. Abaixo, o resultado final da prova em detalhes:

...e a vitória ficou mais uma vez nas mãos de Raoni Frizzo e sua Lotus. Sexto triunfo seguido!

Pos No Driver Team Nat Laps Race Time Diff Problem

1 17 Raoni Frizzo Lotus BRA 50 44m31.079s
2 15 Dener Silveira Ferrari BRA 50 44m44.425s 13.346s
3 6 Thiago Lemos Brabham BRA 50 44m54.789s 23.710s
4 11 John White Brabham BRA 50 45m00.545s 29.466s
5 8 Fernando Tumushi Lotus BRA 49 45m08.747s 1 lap(s)
6 3 Otavio Silveira Lotus BRA 49 45m10.792s 1 lap(s)
7 2 Eduardo Gaensly Brabham BRA 49 45m23.186s 1 lap(s)
8 9 Tio Italo Honda BRA 47 44m46.470s 3 lap(s)
9 16 Sérgio Henrique BRM BRA 47 45m24.154s 3 lap(s)
10 10 Ricardo Ramos Eagle BRA 45 43m40.364s 5 lap(s)
11 18 Alex Bacaro Ferrari BRA 38 34m49.311s 12 lap(s)
12 12 Raul Costa Honda BRA 22 20m44.761s 28 lap(s)
13 14 Helerson Maciel Cooper BRA 11 11m11.456s 39 lap(s)
14 7 Caio Lucci Cooper BRA 0 DidNotStart 50 lap(s)

Confira alguns momentos de destaque da corrida no vídeo abaixo, mais uma produção do nosso movie-maker oficial, Ricardo Ramos. Confira!

domingo, 19 de outubro de 2008

Está chegando a hora!

Faltam poucas horas para um dos GPs mais aguardados da GPL Brasil. A corrida em Indianápolis deixa no ar uma dúvida: será que o campeonato conhecerá um novo vencedor, ou a vitória ficará entre o trio Raoni Frizzo - Otávio Silveira - Felipe Gamper?

Se levarmos em conta os treinamentos durante a semana, a missão dos três pilotos será duríssima, já que temos um equilíbrio muito grande entre os competidores, e muitas surpresas agradáveis ditando o ritmo no velocíssimo oval. Dener Silveira é uma delas. O jovem piloto mostrou ter encontrado um bom acerto com sua Ferrari e está conseguindo voltas execlentes, principalmente em qualificação. Fica a dúvida de como será o rendimento da Ferrari durante as 50 voltas da corrida.

Outra equipe que tem mostrado um ótimo serviço nos testes é a Brabham. John White, Thiago Lemos e Eduardo Gaensly estão tirando proveito da leveza do chassi do bólido da equipe para compensar nas curvas a falta de potência nas retas, aliado a um acerto muito bem equilibrado. Destaque para White, que tem assustado a toda concorrência com um ritmo extremamente rápido e constante em longas distâncias.

Eagle, Brabham e Lotus são favoritas á vitória em Indianápolis, junto com a Ferrari

A Lotus também mostra sua força. Apesar de contar com um chassi um pouco problemático em Indianápolis, Raoni Frizzo tem conseguido brigar pelos melhores tempos, tendo alguma dificuldade em ritmo de corrida. Fernando Tumushi e Otávio Silveira também estão andando forte entre os ponteiros, e estão mais do que no páreo para brigar pela vitória.

Outro time que merece uma certa atenção é a Eagle. Ricardo Ramos e Hamilton Amorim pouco treinaram durante a semana, mas mostraram o forte potencial do carro de Dan Gurney, já registrando em poucas voltas tempos competitivos. Mesmo com um motor forte, a Honda sofre com o pesado e problemático chassi nas curvas. Sendo assim, Tio Italo e Raul Costa apostam mais do que nunca na experiência de ambos e em um acerto seguro para poder surpreender na corrida de hoje a noite.

Já na BRM o clima é um misto entre confiança e apreensão. O carro não corresponde a altura dos rivais, e os pilotos estão tendo trabalho em ganhar mais velocidade. Felipe Gamper vem tirando tudo o que pode do pesado carro, conseguindo um ótimo desempenho entre os ponteiros. Sérgio Henrique e Bruno Saboia apostam na consistência para figurar na zona de pontuação, já que a corrida pode ter muitos acidentes.

Por fim, a Cooper espera apenas contar com um pouco de sorte e apostar na leveza do conjunto para beliscar alguns pontos. Helerson Maciel tem reclamado constantemente da falta de velocidade final do carro, mas tem um desempenho constante e aposta numa corrida burocrática, assim como em Brands Hatch, para ir ganhando posições.

Quem será que vai ganhar a tão badalada corrida? É o que saberemos logo mais, num teste de resistência e concentração, que vai durar 50 voltas. Façam suas apostas!