quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Grande Prêmio Francês de 1967

A quinta corrida do ano foi, com certeza, a menos interessante.
Disputada no infame circuito de Le Mans Bugatti, devido interesses políticos do Clube do Automóvel Francês, a corrida foi um fracasso entre os pilotos, os chefe de equipes e o público, levando apenas vinte mil espectadores ao evento.

Jo Siffert entrando na reta dos boxes. O público, acostumado a ver os protótipos rasgando a reta a 300km/h teve que se contentar com os F1 buscando aceleração após uma curva fechada.


Nos treinos, Graham Hill fez a pole com a Lotus (1:36,2), seguido por Jack Brabham, Dan Gurney, da Eagle, e Jim Clark, seu companheiro de Lotus.

Após a segunda volta, Brabham ultrapassou Hill e Clark passou à frente de Gurney. Não demorou muito para os escocês deixar ser companheiro para trás e, na volta 5, roubar a liderança de Brabham. Hill logo passou o australiando também, indicando que poderia ser uma ótima corrida para o time de Colin Chapman.

Após a pole de Hill, as Lotus pareciam que iriam dominar o GP francês, mas novamente a falta de confiabilidade estragaria a festa do time inglês.

Na volta 11, Hill superou Clark pela liderança, mas logo depois teve problemas na transmissão de sua Lotus 49. Nove voltas depois, foi a vez de Clark ter o mesmo problema, fazendo com que Jack Brabham voltasse a liderar, seguido por Dan Gurney e Chris Amon, da Ferari, que logo seria ultrapassado por Denny Hulme, companheiro de equipe de Brabham.

Denny Hulme, seguido de perto por Chris Amon, mostra a dedicação para ir rápido atropelando um dos pneus enterrados que limitavam a pista.

Quando a Eagle de Gurney apresentou problemas com um cano de combustível, na volta 40, as duas Brabhams passaram a liderar. Amon abandonou também, pouco depois, com um problema no cabo do acelerador. Pedro Rodriguez em sua Cooper herdou a posição, mas também teve problemas com as linhas de combustível. Jackie Stewart então, passou a ser o terceiro com sua BRM.

Jakie Stewart começou os treinos com a BRM equipada com o motor H16, mas logo mudou para um carro da Tasman Series com motor V8. Ponto para o escocês que completou o pódio!


Após um evento pouco atraente, o resultado na linha de chegada foi Brabham, Hulme, Stewart, Jo Siffert (Cooper), Chris Irwin (BRM) e Pedro Rodriguez, fechando a zona de pontuação 4 voltas atrás do líder.

Após o abandono das Lotus, Brabham liderou a corrida até o fim. Aqui, Gurney ainda perseguia o australiano antes de abandonar.

Justamente por ser uma pista sem graça, os produtores do Grand Prix Legends decidiram excluir a pista de Le Mans Bugatti e, em seu lugar para o GP Francês, colocar o circuito de Rouen-Les Essarts, onde foi disputado, entre outros, o GP Francês de 1968. Será nessa pista muito mais interessante, que a GPL Brasil disputará a sua próxima etapa.


A segunda parte de um vídeo, em francês, com alguns momentos da corrida.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Chegada histórica marca GP de Zandvoort e vitória de Otávio Silveira


O domingo do dia 17 de agosto de 2009 entrou para a história da GPL Brasil. Digna de fazer qualquer corrida da F1 atual morrer de inveja, a etapa de Zandvoort do Campeonato 2009 do Mod 1967 da liga viveu seu fim de semana mais agitado na sua curta história de pouco mais de dois anos de existência. Além de uma ferrenha disputa entre quatro pilotos pela vitória, o GP foi marcado pela chegada mais apertada da história da liga, protagonizada pelos veteranos Otávio Silveira e Raoni Frizzo.

Melhor para Otávio, vice-campeão de 2008, que acabou com um jejum de quase um ano sem vitórias e retornou ao lugar mais alto do pódio em grande estilo. De quebra, o piloto da GrandPrix FUN se manteve na briga pelo título da temporada, aproveitando-se do abandono do líder da competição, John White.

A corrida dava indícios de que não seria nada monótona já no treino classificatório. Uma forte batalha foi travada entre Raoni Frizzo e a dupla da Pipoca Racing, John White e Ricardo Ramos. No primeiro embate, Frizzo conseguiu a posição de honra do grid, seguido por White e Ramos. Logo atrás, Otávio partia do quarto posto, seguido por um surpreendente Caio Lucci, às voltas com um excelente desempenho durante todo o final de semana.

Otávio Silveira segurou a pressão de Frizzo e venceu de forma espetacular sua primeira no ano

De forma incrivelmente azarada, a Pipoca Racing viu seus dois postulante à vitória saírem de combate com menos de 50 metros de prova. Ao final do treino de qualificação, Ricardo Ramos apresentou problemas e sequer alinhou no grid. Ao baixar da bandeira verde, foi a vez de John White conseguir mover sua Ferrari por irrsórios metros, até também sofrer problemas e sair da disputa, deixando o caminho livre para a liderança de Raoni Frizzo.

Mas engana-se quem pensou que a vida do piloto da Sergeant Pepper's seria mais tranquila com a saída dos dois fortes concorrentes. A folgada liderança do atual campeão não durou muito. Para o bem das fortes emoções da prova, os deuses do automobilismo (virtual?) estavam de plantão, e um acidente entre o líder e o retardatário - e estreante - Fábio Ferelli colocou a Ferrari do ponteiro em maus lençóis na Tarzanbocht, primeira curva do circuito. Resultado: queda para a quarta colocação, e início de uma disputa épica pela vitória.

As voltas seguintes foram uma verdadeira batalha pelo triunfo no circuito holandês. Otávio Silveira ponteava com sua Ferrari. O já antes surpreendente Caio Lucci continuava a surpreender, ao andar perto em segundo com sua Lotus. Sempre muito regular, Eduardo Gaensly vinha com sua Eagle logo atrás, seguido do seu colega de time, Raoni Frizzo. Oito segundos separavam primeiro e quarto colocados, ao passo em que os líderes seguiam num ritmo alucinante. Mais atrás, André Luiz e Thiago Lemos travavam um ótimo embate pelo quinto lugar.

Eduardo Gaensly foi muito regular e conquistou seu segundo pódio no ano

Após algumas voltas, Frizzo conseguiu suplantar seu parceiro de equipe e assumiu o terceiro posto. Logo foi a vez de Caio Lucci ser desalojado da vice-liderança. E tão rápida foi a aproximação de Frizzo à Ferrari de Silveira. E o saldo de toda a disputa nas voltas finais foi de tirar o fôlego. Era a disputa entre um piloto determinado a vencer e liderar o campeonato, contra um competidor decidido a segurar a qualquer custo a vitória e entrar de vez na luta pelo caneco.

As investidas de raoni se tornaram cada vez mais agressivas, mas nada que abalassem a frieza e concetração de Otávio, que seguia bravamente no camndo da corrida, até mesmo quando já parecia que seria finalmente superado pelo rival. Logo atrás, Eduardo se aproveitava de um erro de Caio para recuperar o terceiro posto.

Veio a última volta, e o ápice da emoção! Frizzo tentou por fora logo no início do último giro da prova. Chegou a ultrapassar, mas não conseguiu domar a tempo sua máquina vermleha e perdeu terreno para Otávio. A sinuosa e estreita seção mista do circuito foi como uma perseguição policial, com os carros se separando por centímetros, até que veio a reta final...

Raoni Frizzo sofreu uma punição, mas mesmo assim foi ao pódio no GP holandês

Raoni saiu particamente embutido no seu oponente e se aproveitou do vácuo para logo emparelhar com o carro de Otávio. À medida em que os carros iam se emparelhando cada vez mais, a distância para a linha de chegada ia caindo vertiginosamente. Mesmo com todo o suspense e pressão, Otávio suportou a pressão do rival e recebeu a bandeira quadriculada míseros 43 milésimos à frente de Raoni. Uma vitória suada, dramática, mas com o cenário perfeito para marcar a redenção do experiente piloto.


Análise pós-corrida pune Frizzo, e Gaensly herda segundo lugar

Após o término das atividades no circuito de Zandvoort, a comissão julgadora de incidentes da prova considerou Raoni Frizzo culpado pelo acidente entre o mesmo e o piloto David Sochenna, na 28ª volta da prova. Com a decisão, o piloto foi punido com o acréscimo de 20 segundos ao seu tempo final de corrida, e finalizou a etapa em terceiro. Seu companheiro de Sergeant Pepper's, Eduardo Gaensly, herdou o segundo lugar. Caio Lucci terminou em quarto, enquanto Thiago Lemos ganhou seu duelo com André Luiz e fechou a lista dos cinco primeiros colocados.

Os pilotos Fábio Ferelli e David Sochenna também foram considerados culpados por seus respectivos acidentes durante a prova, e não tiveram seus resultados válidos como pontuação, por não terem completado o limite mínimo de 90% das voltas exigidas no regulamento. Confira abaixo os números oficiais do GP.


Oficialmente, e analisando friamente, a corrida de Zandvoort deixa de ser a chegada mais apertada da GPL Brasil. Mas toda a emoção e adrenalina de cada uma das voltas jamais será apagada, graças ao espetáculo proporcionado por todos em pista. Agora, cada vez mais perto de conhecer o seu campeão, o campeonato parte para a França, onde no próximo dia 30 de agosto será realizado o GP de Rouen-les-Essarts.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Grande Prêmio da Holanda de 1967

A terceira corrida da temporada trazia consigo vários carros novos, Brabham, BRM e Eagle estreavam modelos um pouco diferente dos que vinham usando, porém nenhum deles causaria tanto furor como o novo carro da equipe Lotus.
Seria a corrida de estréia de mais uma obra revolucionária de Colin Chapman, a Lotus 49, com os motores Cosworth DFV.
Grahm Hill já estava familiarizado com o carro, mas era a primeira vez que Jim Clark via sua nova máquina.

Jim Clark não teve muito tempo nos treinos para se familiarizar com a Lotus 49.

Era a primeira aparição do conjunto em um Grand Prix.

No início dos treinos, os pilotos estavam se acostumando com as mudanças, Hill foi o mais rápido na Sexta-Feira, virando 1:25,6 e Gurney o segundo mais rápido, apenas 2 décimos de segundo atrás do inglês. Clark não teve muito tempo para treinar pois seu carro apresentava problemas que os mecânicos não conseguiam solucionar, e Brabham era o único que conseguia acompanhar o ritmo da Eagle e da Lotus.
No fim do treino, a batalha pela pole estava entre Hill e Gurney. O americano, após uma ótima volta em 1:25,1 parou, achando que a Lotus não conseguiria alcançar, mas Hill continuou, marcando três voltas no mesmo ritmo de Gurney e, na sua última tentativa, todos os presentes no autódromo cravaram o cronômetro com um tempo de 1:25.0, mas os cronômetros oficiais marcavam 1:24.6, e foi esse o tempo que deu a Hill a pole, com Gurney em segundo, seguido por Brabham, Pedro Rodriguez, Jochen Rindt, ambos da Cooper, Denny Hulme (Brabham), John Surtees (Honda) e Jim Clark, amargando a oitava posição por não ter tido tempo de se acostumar com o carro.

Dan Gurney foi o único a ameaçar as Lotus, mas uma quebra logo no início

da corrida acabou com as chances do americano.

A corrida quase teve um início desastroso por causa de um fiscal que ainda estava no meio do grid quando a largada foi dada. Hulme e Surtees tiveram que desviar do fiscal e acabaram perdendo posições. Na primeira curva, a sequência era Hill, Brabham, Rindt, Gurney, Chris Amon (Ferrari) e Clark.
AS primeiras voltas foram um pouco lentas, com os líderes virando na casa dos 1:33, e na volta sete, Dan Gurney trouxe sua Eagle para os boxes, na volta seguine ele abandonou devido problemas na injeção de combustível. Uma volta depois, Hill não vinha mais na liderança. Na verdade, ele não apareia no pelotão dos líderes e em nenhum outro. A quebra de um dente de uma engrenagem de seu motor causou o abandono da corrida e ele teve que empurrar seu carro para os pits.


Chris Amon segurando a traseira de sua Ferrari rumo à quarta colocação.

Brabham herdou a liderança, mas após 15 voltas de corrida Clark já havia treinado o suficiente com seu novo carro e decidiu começar a correr de verdade. O escocês roubou a segunda posição de Rindt e, na volta seguinte, a liderança de Brabham, abrindo uma boa vantagem em seguida que, por mais que Brabham tentasse, não conseguia diminuir.

Em uma corrida fantástica, Jim Clark conquistou uma famosa vitória na estréia de seu novo carro.
Com as quebras de Rodriguez, Rindt e Stewart, Denny Hulme subiu para a terceira posição, e mesmo sendo atacado por Amon no fim da corrida, garantiu o seu lugar no pódio. Amon foi seguido pelas outras duas Ferraris de Mike Parkes e Ludovico Scarfiotti fechando a zona de pontuação.

Keith Duckworth, criador do motor DFV, Colin Champan, Jim Clark e

Graham Hill observam juntos a Lotus 49

Nos boxes da equipe Lotus, estavam todos estasiados quando Jim Clark cruzou a linha de chegada em primeiro, 23 segundos à frente de Brabham, provando o quão extraordinário piloto era o escoçês e provando também que o novo conceito de carro apresentado pela equipe tinha um ótimo futuro pela frente, anuncinado uo início nova era para a Fórmula 1.



Um vídeo com alguns momentos do Grande Prêmio da Holanda de 1967

domingo, 9 de agosto de 2009

Os carros de 67: Brabham BT24

Com certeza, um dos melhores carros do Grand Prix Legends, a Brabham BT24 levou o time do australiano Jack Brabham à vitória, tanto no campeonato de construtores, como no campeonato de pilotos, com Denny Hulme.

O ótimo chassis, o motor Repco, não muito potente, com apenas 350HP, mas com um ótimo torque e extremamente confiável, e o peso pouco acima do limite mínimo tornam a BT24 um ótimo carro para se guiar no GPL.

Denny Hulme guia sua BT24, carro que deu ao neo-zelandês o único título de sua carreira.

O estreante Onyas Claudio nos dá a sua opinião sobre o carro:"É o mais equilibrado do jogo. O motor Repco pode não ser o mais forte, mas é consistente e aguenta o tranco. Além disso o carro é leve, tem ótima estabilidade nas curvas e boa aceleração. Resumindo, é um carro que exige pouco do piloto, mas que o piloto pode exigir o máximo do carro". Dener Silveira reclama da falta de potência, mas ainda assim, acha um bom carro:"Muito fácil de guiar, foi primordial pra eu me adaptar ao GPL, tem torque pra caramba e seu motor é muito elástico, mesmo assim perde pra Ferrari por falta de potência e excesso de torque". E Raoni Frizzo também destaca alguns pontos negativos: "Não é o melhor do jogo, mas é leve e regular. O motor Repco é razoável. Quebra pouco e é ágil. Não é a toa que conseguiu o título desse ano".

Eduardo Gaensly levando sua Brabham pelas ruas de Monta Carlo.

Na GPL Brasil, o campeão de 2007, Ico Oliveira, guiou a BT24 e venceu em suas três primeiras etapas na liga. No mesmo ano, Leo Menegucci ganhou o GP de Rouen com a Brabham. No ano de 2008, o melhor resultado da Brabham foram os segundos lugares de Thiago Lemos e Eduardo Gaensly, e no atual campeonato, a Brabham levou o piloto John White à vitória no GP de St. Jovite.

Em St. Jovite, as BT24 dominaram a qualificação e John White, primeiro no grid, foi o vencedor da etapa.

Em 1967, a equipe Brabham utilizou o mesmo conceito do ano anterior. Um chassis leve e um motor que, apesar de pouco potente, longe dos 400 HP que Lotus, Ferrari e Eagle dispunham, era muito confiável. Jack Brabham venceu os GP's da França e do Canadá, e seu companheiro Denny Hulme, os GP's de Mônaco e da Alemanha. Com essas vitórias e outros ótimos resultados, os dois pilotos disputaram o título até a última corrida, deixando para trás na classificação Jim Clark, que obteve quatro vitórias, mas abandonou várias corridas.

Jack Brabham e sua BT24 no GP do México de 1967. Além do campeonato de construtores, a equipe Brabham teve seus dois pilotos disputando o título até o ultimo GP.

Para muitos, o tamanho diminuto e o motor pouco potente pode dar uma primeira impressão não muito boa do carro. Mas não se engane. Em boas mãos, a ágil Brabham BT24 não fica atrás de nenhum outro carro do Grand Prix Legends.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Laffite Racing em franca evolução

O cenário no início da temporada era de uma organização nanica, ainda engatinhando na GPL Brasil. Liderada pela persistência e seriedade do também novato Onyas Claudio, certamente o panorama encontrado atualmente na Laffite Racing é muito melhor do que se via nas primeiras etapas.

Onyas Claudio, mesmo em seu ano de estreia, tem mostrado excelente regularidade

Analisando os resultados, é fácil notar que a evolução do time caminhou junto com os progressos em pista de seu fundador. Mas, por trás de tudo isso, outros fatores contribuem cada vez mais para a equipe despontar como grata revelação da temporada. Conforme os resultados de Onyas evoluíam com o tempo, a escuderia caminhou a passos largos e contratou o também novato André Luiz. Engana-se quem pensa que a falta de experiência de ambos seria um entrave para os bons resultados.

Logo na penúltima etapa, em Nürburgring, o primeiro pódio. Um impressionante André Luiz superou os desafios da pista mais perigosa do calendário e conseguiu um brilhante terceiro lugar. enquanto isso, a regularidade de Onyas tem levado seu carro a frequentar constantemente as dez primeiras posições, estando na briga direta pelo título de "Novato da Temporada".

Time que cresce na pista também cresce fora dela! Partindo desta máxima, a Lafitte Racing deu um salto estrutural e a partir do GP de Nürburgring já vem contando com um terceiro chassi nas corridas. E mantendo a tradição da equipe, outro novato ocupou a vaga. Will Robson chegou à liga disposto a tornar a Lafitte de vez numa realidade entre os times.

André Luiz chegou há pouco tempo e já surpreendeu, conquistando seu primeiro pódio

Os números não mentem. Nas duas últimas etapas, o time só fez menos pontos do que as líderes Pipoca Racing e Sergeant Pepper's. Foram 66 pontos neste intervalo de corridas, dez a mais que a terceira colocada, Thunder Racing. Com tanto sucesso, a equipe já figura em sexto lugar no campeonato. Tamanho sucesso empolga o proprietário do time, Onyas Claudio, que ainda elogiou seu colega de time, André Luiz.

"Se o André tivesse começado do começo (pleonasmo), provavelmente já estaria com o título do Rookie da temporada assegurado. Quem sabe até brigando na parte de cima da tabela. De qualquer forma, a Laffite e seus novatos estão bem no páreo", afirmou.

Frizzo comemora vitória e recuperação

Depois de três vitórias seguidas na liga, incluindo a etapa de Le Mans da Tríplice Coroa, o astral do atual vice líder da temporada, Raoni Frizzo, não podia ser melhor. O atual campeão comemorou o fato de ter reagido na competição e, principalmente, a atuação e estratégia para o GP de Spa-Francorchamps.

As duas vitórias seguidas deixaram Frizzo na briga pelo título

"Nesses dias que antecederam a corrida treinei bastante, e com vários carros, para evoluir tecnicamente. A tática deu (muito) certo!", vibra. O piloto da Sergeant Pepper's comentou também a disputa entre os pilotos da Pipoca Racing, Ricardo Ramos e John White, na corrida. "Ia abrindo aos poucos, e pelo pribluda via a disputa entre o John e o Rica. No momento pensei que o Rica estava apenas escoltando o John, mas depois soube que ele estava a fim mesmo era de passar o John e ganhar o 2º lugar", comentou.

Entretanto, o postulante ao título sabe que não depende mais de si mesmo para vencer o campeonato e frisa a importância dos recentes resultados. "Sabia que só uma sequência dessas de resultados me deixaria em condições de me manter na briga pelo título. Não dependo só de mim, mas essas 2 vitórias dão ânimo pra continuar na luta", finalizou.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Confirmando reação, Raoni Frizzo mantém embalo e vence GP da Bélgica


Se aproximando cada vez mais de sua fase decisiva, a temporada 2009 do Mod 1967 da GPL Brasil vai vendo a disputa pelo título ficar cada vez mais emocionante. Depois de fazer as pazes com a vitória, o atual campeão, Raoni Frizzo, manteve a ótima fase e mais uma vez dominou de ponta a ponta o GP da Bélgica, realizado em Spa-Francorchamps, válido pela 10ª etapa de um total de 14 a serem disputadas.

O resultado da prova deixou a tendência de que a briga pelo caneco da temporada está cada vez mais se restringindo a dois pilotos. Atual vice-líder, Raoni tenta aos poucos a aproximação ao seu oponente, John White, que por sua vez, se não pôde conter o avanço do rival, também tem bons motivos para comemorar. O segundo lugar na etapa belga foi um importante passo para tentar conter a reação de Frizzo e ficar mais próximo de seu primeiro título na liga.

Raoni Frizzo venceu de novo e ainda mantém vivo o sonho do título

O evento no famoso circuito europeu já deu seus primeiros sinais da disputa Frizzo x White logo no treino de classificação. Alternando posições a cada momento, os pilotos tiravam tudo de seus equipamentos para buscar ap osição de honra no grid. O suspense foi teminado nos instantes finais da sessão, quando o piloto da Sergeant Pepper's cravou uma marca voadora, conquistando a pole.

Partindo da segunda posição, John White era seguido por um também veloz Fernando Tumushi, liderando a segunda fila do grid, tendo a companhia de Ricardo Ramos, em quarto. Os experientes Otávio Silveira e Thiago Lemos, em ótima posição com sua Brabham, preencheram a terceira fila.

A largada proporcionou a primeira confusão da prova. Ao movimentar dos carros, o português David Sochenna atropelou Ico Oliveira, e o resultado foi um acidente grande. Enquanto, no início do pelotão, Raoni Frizzo mantinha a ponta, já ganhando algum terreno sobre John White, que por sua vez era seguido de perto por Tumushi e Ricardo Ramos. Logo na primeira volta, Otávio Silveira perdeu o controle de seu bólido na Stavelot e sofreu um forte acidente, caindo para o fundo do pelotão.

John White com o segundo lugar, ficou mais próximo do título

Logo na segunda volta, uma importante modifcação entre os líderes. Fernando Tumushi rodou sua Eagle e com isso Ricardo Ramos herdou a terceira colocação. Enquanto isso, a corrida de recuperação de Otávio Silveira acabou logo depois de ter começado. O piloto da GrandPrix FUN bateu forte na Masta e abandonou precocemente a disputa.

Na frente, Raoni Frizzo continuava a aumentar sua vantagem. John White era perseguido de perto por seu companheiro de Pipoca Racing, Ricardo Ramos. E engana-se quem pensou que o 'Mister México' seria um mero escudeiro do líder do campeonato. Na volta 7, após investidas de insucesso, Ramos finalmente ultrapassou seu colega de time e assumiu a segunda posição. Logo o veloz piloto começou a construir uma boa vantagem...

Ricardo Ramos andou forte e voltou a frequentar o pódio

Vantagem que iria se dizimar em segundos. Três voltas depois, Ricardo envolveu-se em um acidente com o retardatário Joubert Amaral e rodou, perdendo a posição para White. Sem fôlego para reação, restou ao piloto seguir firme para garantir um lugar no pódio. Um pouco mais atrás, uma bela disputa entre o veterano Thiago Lemos e o novato André Luiz esquentava a batalha pela quinta colocação. Na base da experiência, Thiago soube se aproveitar dos erros do rival e garantiu seu top-5.

Na frente, Frizzo caminhou tranquilo para seu segundo triunfo consecutivo no campeonato, e o terceiro seguido na liga, agora reduzindo em mais cinco pontos sua desavantagem para John na classificação do campeonato. O pódio completado pelos pilotos da Pipoca Racing deixou a equipe cada vez mais próxima do título. Fernando Tumushi conseguiu um grande resultado para a KAMF Racing, ao fechar em quarto, seguido de Thiago Lemos e sua valente Brabham, em meio à tantas Eagle na pista. Mais uma vez surpreendendo, o novato André Luiz fechou o dia em sexto. Também aparecendo bem, Sérgio Henrique fez uma corrida sólida e terminou em sétimo, seguido de perto pelo regular Onyas Claudio. Ico Oliveira e Eduardo Gaensly fecharam os dez melhores colocados.

Confira abaixo os números completos da prova: (clique para ampliar)


A liga agora faz um descanso e volta às suas atividades daqui a duas semanas, onde máquinas e pilotos partem para disputar o Grande Prêmio da Holanda, no circuito de Zandvoort. com a temporada cada vez nos seus momentos deicisivos, a promessa é de uma forte e equilibrada disputa entre os concorrentes ao título.