Na opinião deste que vos escreve, o carro mais excitante, apaixonante e "gepeeleano" que o jogo permite usar, a Ferrari 312 fez sua estréia na temporada de 67 no GP de Monte Carlo, pois o time italiano não participou da etapa inicial em Kyalami. A equipe de Maranello, infelizmente, viria a ser a equipe mais trágica do ano. No começo da temporada, contava com 4 pilotos: Lorenzo Bandini, Chris Amon, Ludovico Scarfiotti e Mike Parkes.
Bandini conduz a 312 pelas ruas de Monte Carlo, corrida que seria a última do italiano.
Lorenzo Bandini morreu devido aos ferimentos após um acidente em Mônaco, e Scarfiotti, depois de ver Parkes sofrer um acidente grave em Spa, decidiu parar de correr, deixando o neo-zelandês Chris Amon como praticamente o único piloto da Ferrari durante o ano.
Como já disse, para mim, não é o melhor carro, mas é o mais gostoso de pilotar. O motor V12 atinge 11.000 RPM e produz o som mais bonito de todos os carros. As rodas douradas dão um toque especial dos anos 60, e além disso, o carro é confiável e bom de se pilotar. Dener Silveira concorda que a 312 é um bom carro. "É um ótimo carro. Seu motor vem redondo desde baixas RPM causando vários "burnouts" em saídas de curvas de muito baixa. Seu chassis é um show a parte! Você bota ela onde quer, parece que é grudada no chão".
Otávio Silveira voando com a Ferrari no GP de Solitude, 2008.
O mestre dos teclados, Raoni Frizzo, também é simpático quanto às qualidades da 'Macchina Rossa'. "É veloz, ágil e tem um motor muito bom. O único defeito (que eu acho, pelo menos) é que é muito nervoso. Pra quem joga de teclado, como eu, a mão-de-obra pra guiá-lo é muito grande e cansativa!". E Raul Costa, piloto conhecido por durante muito tempo pedir uma Ferrari pra correr, demonstra seu amor ao carro. "Perfeita. Sai de traseira só pra temperar!"
Em 1967, a Ferrari utilizou um motor V12 com 36 válvulas durante a maior parte da temporada, apresentando um motor com 48 válvulas e 410HP apenas em Monza, permitindo a Chris Amon bons resultados nas últimas etapas e a quarta posição na classificação final.
O motor era confiável e o chassis era estável, porém a falta de torque e o peso um pouco acima dos oponentes fez com que a equipe de Enzo Ferrari não conquistasse nenhuma vitória durante o ano.
Chris Amon sai dos boxes em Monza estreando o motor de 48 válvulas.
Trinta anos depois, Raul Costa levaria a Ferrari à vitória na GPL Brasil.
Na GPL Brasil, eu, Eduardo Gaensly, consegui com a 312 minhas duas únicas vitórias nos GPs disputados em Interlagos e Silverstone em 2007, quando fui vice-campeão. No mesmo ano, Raul Costa ganhou a corrida disputada em Monza à bordo de uma Ferrari. Em 2008, o também vice, Otávio Silveira, ganhou os GPs em Laguna Seca e Solitude, e no atual campeonato de 2009, Raoni Frizzo conquistou a vitória no GP disputado em Nürburgring à bordo da Ferrari 312.
Raoni Frizzo faz a tomada da famosa Karroussel em Nürburgring rumo à vitória.
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