Com certeza, um dos melhores carros do Grand Prix Legends, a Brabham BT24 levou o time do australiano Jack Brabham à vitória, tanto no campeonato de construtores, como no campeonato de pilotos, com Denny Hulme.
O ótimo chassis, o motor Repco, não muito potente, com apenas 350HP, mas com um ótimo torque e extremamente confiável, e o peso pouco acima do limite mínimo tornam a BT24 um ótimo carro para se guiar no GPL.
O ótimo chassis, o motor Repco, não muito potente, com apenas 350HP, mas com um ótimo torque e extremamente confiável, e o peso pouco acima do limite mínimo tornam a BT24 um ótimo carro para se guiar no GPL.
Denny Hulme guia sua BT24, carro que deu ao neo-zelandês o único título de sua carreira.
O estreante Onyas Claudio nos dá a sua opinião sobre o carro:"É o mais equilibrado do jogo. O motor Repco pode não ser o mais forte, mas é consistente e aguenta o tranco. Além disso o carro é leve, tem ótima estabilidade nas curvas e boa aceleração. Resumindo, é um carro que exige pouco do piloto, mas que o piloto pode exigir o máximo do carro". Dener Silveira reclama da falta de potência, mas ainda assim, acha um bom carro:"Muito fácil de guiar, foi primordial pra eu me adaptar ao GPL, tem torque pra caramba e seu motor é muito elástico, mesmo assim perde pra Ferrari por falta de potência e excesso de torque". E Raoni Frizzo também destaca alguns pontos negativos: "Não é o melhor do jogo, mas é leve e regular. O motor Repco é razoável. Quebra pouco e é ágil. Não é a toa que conseguiu o título desse ano".
Eduardo Gaensly levando sua Brabham pelas ruas de Monta Carlo.
Na GPL Brasil, o campeão de 2007, Ico Oliveira, guiou a BT24 e venceu em suas três primeiras etapas na liga. No mesmo ano, Leo Menegucci ganhou o GP de Rouen com a Brabham. No ano de 2008, o melhor resultado da Brabham foram os segundos lugares de Thiago Lemos e Eduardo Gaensly, e no atual campeonato, a Brabham levou o piloto John White à vitória no GP de St. Jovite.
Em St. Jovite, as BT24 dominaram a qualificação e John White, primeiro no grid, foi o vencedor da etapa.
Em 1967, a equipe Brabham utilizou o mesmo conceito do ano anterior. Um chassis leve e um motor que, apesar de pouco potente, longe dos 400 HP que Lotus, Ferrari e Eagle dispunham, era muito confiável. Jack Brabham venceu os GP's da França e do Canadá, e seu companheiro Denny Hulme, os GP's de Mônaco e da Alemanha. Com essas vitórias e outros ótimos resultados, os dois pilotos disputaram o título até a última corrida, deixando para trás na classificação Jim Clark, que obteve quatro vitórias, mas abandonou várias corridas.
Jack Brabham e sua BT24 no GP do México de 1967. Além do campeonato de construtores, a equipe Brabham teve seus dois pilotos disputando o título até o ultimo GP.
Para muitos, o tamanho diminuto e o motor pouco potente pode dar uma primeira impressão não muito boa do carro. Mas não se engane. Em boas mãos, a ágil Brabham BT24 não fica atrás de nenhum outro carro do Grand Prix Legends.
4 comentários:
Concordo em gênero, número e grau. Utilizei ela nas duas corridas que senti mais dificuldade e me dei bem, apesar de ter abandonado em Nurburgring. E a materia, sensacional como sempre!
A Brabham é um carro que não tem erro. Se você conhecer bem a pista, ela vai te levar a uma boa colocação!
Antes eu tinha mais dificuldades com o carro, mas agora consigo explorar melhor suas vantagens....e a Brabham acabou subindo no meu conceito!
Ótimo post Edu!!!
Sem dúvida um dos melhores carros da época!
André Luiz
NA real acho que este Brabham realizou uma grande façanha nos anos 66 e 67 ,pela logica não seria um carro para ser levado a serio ,um motor com bloco derivado de serie, apenas duas valvulas por cilindro e com um chassi tubular!
Isso em uma epoca onde motores com bloco derivado de serie a muito tempo não eram usados muito menos se pensar em duas valvulas por cilindros e o chassi monocoque em aluminio já vinha desde 62 e todos os demais F1 já dominavam a tecnica.
Mas Jack Brabham praticamente repetiu o feito de alguns anos antes ,quando venceu o mundial com o pequeno Cooper Climax ,se por um lado o Cooper teve a seu favor o fato de ser o primeiro F1 com motor traseiro a vencer ,na Brabham teve a genialidade de Ron Tauramc em tirar o maximo da simplicidade mecanica do leve Brabham ,que era muito economico ,resistente e gastava pouco pneu .
O projetista Tauramac só foi desenhar um Brabham monocoque em aluminio em 1970 e muitos anos depois praticamente repetiu esta façanha ao vencer muitos campeonatos de F3 com seus Ralts com chassi de aluminio quando os concorrentes a pelo menos 6 anos já utilizavam o chassi de carbono ,enter eles ,Dallara e Reynard.
O ultimo titulo desse F3 Ralt de aluminio foi com o Rubinho na F3 inglesa.
Como Tauramc fazia isso ?
Não sei.
Postar um comentário